Tratamento do Cancro da Próstata

Existem inúmeras opções terapêuticas para o cancro da próstata que apresentam bons resultados. 

A maioria dos homens diagnosticados com um tumor neste órgão pode esperar viver muitos anos. Embora o sucesso do tratamento dependa, naturalmente, da progressão da doença oncológica.

Se for detectado em fases precoces, localizado ainda apenas na próstata, o tratamento tem fins curativos. A braquiterapia, a cirurgia e a radioterapia externa são as opções terapêuticas possíveis, dado o tumor estar ainda numa fase precoce. 

Se o cancro for diagnosticado em fases avançadas, ou seja, já não estiver localizado apenas na próstata, os tratamentos são mais agressivos. Nestes casos, têm um intuito paliativo. Procura-se controlar a doença, impedir a sua progressão e minimizar os sintomas. 

Por isso, e como regra, quanto mais precocemente se diagnosticar um cancro da próstata, maior será a eficácia do tratamento, menores serão as consequências do tumor e dos seus tratamentos, menores as taxas de complicações e os efeitos secundários. 

A duração do tratamento de um doente com cancro da próstata é muito variável. Depende da fase da doença em que se detecta o problema e do tipo de tratamento escolhido. 

Há tratamentos que podem ser únicos, realizados apenas uma vez. Duram entre uma a duas horas e implicam um internamento inferior a 24 horas (como a braquiterapia). 

Outros, como a radioterapia, podem durar cerca de um mês e meio. Uma cirurgia implica em regra um internamento de 2 a 5 dias e um período de algaliação de duração variável.

Em fases mais avançadas, muitos doentes têm de ser tratados para toda a vida. Por exemplo, os homens submetidos a tratamentos hormonais para fases mais avançadas da doença. 

Independentemente da duração da terapêutica, os doentes com cancro da próstata têm de ser acompanhados regularmente ao longo de toda a vida – pelo menos até aos 15 anos após o tratamento inicial.

Os urologistas deverão avaliar o PSA com regularidade, sendo necessárias frequentemente outras análises, gerais e específicas (para avaliar os níveis de testosterona, a função renal ou produtos relacionados com o osso, por exemplo), bem como exames de imagem. Pode ser necessário realizar exames deste tipo, desde os mais simples, como ecografias, até aos mais sofisticados, como a ressonância magnética nuclear ou o mais recente PET-CT com PSMA.